Tour da Experiência Caminhos do Brasil Imperial

5/ 12 / 2013. O sucesso de um negócio turístico depende da sua conexão com o ambiente externo, e de um produto posicionado e preferido pelo mercado.


O mercado de turismo está em expansão. O Brasil está na moda, e nos próximos anos será palco dos maiores eventos esportivos mundiais. Em outras palavras, os holofotes internacionais já estão ligados sobre o nosso País – significando a mais importante oportunidade para o turismo nacional em todos os tempos.

Mas os nossos destinos, empresas e produtos turísticos estarão preparados para atender a esta demanda de forma competitiva? Em um ambiente com concorrência acirrada, no qual o acesso à oferta é mundialmente facilitado por meio das tecnologias de rede, “olhar apenas para o próprio umbigo” pode ser uma ameaça fatal.

Estamos na era do Marketing 3.0, que valoriza empresas e destinos preocupados com um mundo melhor para todos. Assim, os prestadores de serviços e o poder público, ligados ao turismo, devem praticar a famosa rede de cooperação, reconhecendo que estamos no Ano Internacional da Cooperação. Construir em conjunto um cardápio de experiências turísticas para atender a todos os segmentos de mercado parece a única maneira efetiva de aproveitarmos essa enorme visibilidade que o Brasil terá nas próximas décadas.

Além disso, na formulação de um Plano de Mercado eficiente, é necessário olharmos com imparcialidade para o nosso próprio negócio, buscando sempre mudanças e inovações – pois o mundo muda constantemente –, no esforço de atendermos aos desejos do mercado e nos diferenciarmos da concorrência. Portanto, respeite seus concorrentes; afinal, eles podem estar fazendo as coisas melhor do que você, e conquistando a preferência do seu turista potencial. 

Melhorar os pontos fracos e desenvolver os pontos fortes, certamente é algo que fará de sua empresa, destino ou roteiro um atrativo diferencial. Estar conectado com as tendências tecnológicas, sociais, econômicas e comportamentais, para aproveitar as oportunidades destes momentos históricos e únicos, contribui para o processo estratégico e de posicionamento da marca turística.

É necessário, enfim, um olhar crítico para dentro e para fora do nosso negócio – para que depois possamos formatar os melhores produtos e as melhores estratégias de mercado, a fim de colhermos os frutos da satisfação e da preferência dos clientes-turistas que chegarão às nossas portas.

 

Porto Alegre será beneficiada em ação da Fundação Rockefeller
03/12/2013

Porto Alegre está entre as duas únicas cidades brasileiras selecionadas

Porto Alegre e Rio de Janeiro foram as duas únicas cidades brasileiras selecionadas para participar do Desafio Centenário das 100 Cidades Resilientes, promovido pela Fundação Rockefeller. O projeto, que envolve o Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa), a Secretaria de Governança Local e a Defesa Civil, a ONG Ciupoa (Centro de Inteligência de Porto Alegre), e o geógrafo e professor da Ufsc e Ufrgs, Masato Kobiyama, prevê o investimento de US$ 100 milhões ao longo dos próximos três anos no desenvolvimento da construção de resiliência urbana nos centros urbanos escolhidos. Para definir as cidades contempladas, a Fundação levou em conta critérios diversos, como a forma como deverão ser atendidas necessidades específicas de pessoas pobres ou vulneráveis dentro do município. Até o momento, a Fundação Rockefeller definiu 33 das 100 cidades que receberão o apoio. Veja aqui a lista das cidades definidas até agora.


Na defesa da própria candidatura, Porto Alegre destacou quatro iniciativas: o Projeto Integrado Socioambiental (Pisa), o Observatório da Cidade de Porto Alegre (ObservaPoa), o Laboratório de Inteligência do Ambiente Urbano (Liau) e o Centro Integrado de Comando (Ceic). O Pisa pretende ampliar o índice de tratamento de esgotos da Capital de 27% para 77%, retomando a balneabilidade do Lago Guaíba e atuando no reassentamento de comunidades em áreas de risco. O ObservaPoa oferece informações georreferenciadas sobre a cidade, consistindo em ferramenta fundamental para toda ação junto à mesma.

O Liau está associado à Política de Educação Ambiental da Rede Municipal de Ensino, que procura nova forma de olhar para a cidade no processo de aprendizagem, produzindo saberes a partir do local e dos moradores do bairro no qual a escola está inserida. Inaugurado em 2012, o Ceic é um espaço de videomonitoramento 24 horas, que conta com diferentes serviços relacionados à segurança, defesa civil, trânsito, clima e tempo. A cidade tem hoje 75 áreas de risco, sendo 45 delas consideradas de extremo risco.

Com apoio da Fundação Rockefeller, Porto Alegre pretende desenvolver um plano de resiliência que resulte em redução significativa ou mesmo a eliminação de efeitos causados por desastres ambientais em comunidades instaladas em áreas de risco ou em situação de vulnerabilidade social. O plano se concretizará por meio de ação integrada entre organizações da sociedade civil, universidade e lideranças comunitárias para capacitar moradores.

Fundação Rockefeller - é uma fundação criada em 1913, nos Estados Unidos da América, que define sua missão como sendo a de promover, no exterior, o estímulo à saúde pública, o ensino, a pesquisa e a filantropia. É caracterizada como associação beneficente e não-governamental, que utiliza recursos próprios para realizar suas ações em vários países do mundo, principalmente os subdesenvolvidos. 

O que é uma cidade resiliente:

É um local onde os desastres são minimizados porque a população vive em residências e comunidades com serviços e infraestrutura organizados e que obedecem a padrões de segurança e códigos de construção; sem ocupações irregulares construídas em planícies de inundação ou em encostas íngremes por falta de outras terras disponíveis.

Possui um governo local competente, inclusivo e transparente que se preocupa com urbanização sustentável e investe recursos necessários ao desenvolvimento de capacidades para gestão e organização municipal antes, durante e após um evento adverso ou ameaça natural.

É onde as autoridades locais e a população compreendem os riscos que enfrentam e desenvolvem processos de informação local e compartilhada com base nos danos por desastres, ameaças e riscos, inclusive sobre quem está exposto e quem é vulnerável.

É onde existe o empoderamento dos cidadãos para participação, decisão e planejamento de sua cidade em conjunto com as autoridades locais; e onde existe a valorização do conhecimento local e indígena, suas capacidades e recursos.

Preocupa-se em antecipar e mitigar impactos dos desastres, incorporando tecnologias de monitoramento, alerta e alarme para a proteção da infraestrutura, dos bens comunitários e individuais – incluindo suas residências e bens materiais –, do patrimônio cultural e ambiental, e do capital econômico. Está também apta a minimizar danos físicos e sociais decorrentes de eventos climáticos extremos, terremotos e outras ameaças naturais ou induzidas pela ação humana.

É capaz de responder, implantar estratégias imediatas de reconstrução e reestabelecer rapidamente os serviços básicos para retomar suas atividades sociais, institucionais e econômicas após um evento adverso.

Compreende que grande parte dos itens anteriores são também pontos centrais para a construção da resiliência às mudanças ambientais, incluindo as mudanças climáticas, além de reduzir as emissões dos gases que provocam o efeito estufa.

 

Fonte: Escritório da Organização das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres

 

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