Conferência Livre Democratização da Comunicação e Cultura Digital 2013

Conferência Livre Democratização da Comunicação e Cultura Digital. Foram 45 dias destinados a receber a contribuição da sociedade na priorização das ações de comunicação e cultura digital a serem enfrentadas pelo Ministério da Cultura nos próximos 4 anos.


Contando com a participação de todas as regiões do país e de municípios do interior, além das capitais, 163 pessoas fizeram suas contribuições.

As propostas integrarão a  III Conferência Nacional de Cultura (26 a 29 de novembro em Brasília), e deverão ser debatidas no Eixo II, que discutirá a Produção Simbólica e a Diversidade, e terá como foco o fortalecimento da produção artística e de bens simbólicos e da proteção e promoção da diversidade das expressões culturais, com atenção para a diversidade étnica e racial.

A III Conferência Nacional de Cultura terá como tema central Uma Política de Estado Para a Cultura: Desafios do Sistema Nacional de Cultura e, além da implementação do Sistema Nacional de Cultura (SNC) em todo o país, discutirá a cultura e o desenvolvimento econômico, a cidadania e os direitos culturais, a diversidade cultural e a produção simbólica, a comunicação e a cultura digital, dentre outros temas.
 

Democratização da Comunicação e  Cultura Digital

O desenvolvimento tecnológico, o cenário da convergência das mídias e a digitalização da cultura representam uma profunda alteração nos processos de produção, reprodução, distribuição e armazenamento dos conteúdos simbólicos. Essa mudança traz consigo, também, uma reformulação de paradigmas que afeta, direta ou indiretamente, os modos de educar, participar, informar, fruir e criar que circundam as expressões culturais e de cidadania bem como seu valor político.

O tema, Democratização da Comunicação e  Cultura Digital, tem como desafios: a necessidade de que os meios de comunicação que sejam tão diversos quanto a enorme variedade de modos de viver, fazer, criar e pensar; a produção e distribuição de conteúdos regionais independentes para rádio, televisão, cinema, internet e outras mídias; a digitalização e disponibilização de acervos de bibliotecas, cinematecas, museus e; e a ampliação da infraestrutura, serviços e aplicações tecnológicas e de comunicação de caráter público.
 

Propostas Prioritárias

O resultado abaixo apresenta 5 propostas em ordem de prioridade, a cada eixo.

Eixo 1 – Educar para Comunicar

1.01. Criar cursos de formação e capacitação para professores, agentes culturais e sociedade civil.
1.33. Promover parcerias com o MEC para o desenvolvimento de cursos técnicos de nível médio, ou de extensão, voltados para a formação de profissionais na área da cultura.

1.06. Criação de editais e instrumentos de fomento, por meio de reserva de recursos do Fundo Nacional de Cultura, e realização de oficinas de capacitação com elaboração de projetos e marketing cultural em projetos dotadas com ferramentas online para ensino à distância.
1.18. Criar e ampliar o acesso a bolsas e recursos materiais dos centros de estudos pautados a partir de propostas das comunidades e movimentos culturais.
1.46. Estimular a criação de cursos de extensão voltados para grupos culturais com interesse em aprender a construir e operar meios tecnológicos produtores e difusores de comunicação e cultura.

Eixo 2 – Produção de Conteúdos

2.07 Criar comissões técnicas, com a participação de representantes da comunidade, pessoas com notório saber na temática e assessoria jurídica para a realização de mapeamento, diagnostico e registro de patente de manifestações e saberes tradiconais.

2.01. Promover a sensibilização e estímulo ao uso dos bancos de acervos livres por meio de campanhas nas escolas e grupos sociais, em parcerias com outros programas e ações realizados pelo Governo Federal.

2.02. Criar e fortalecer ações que garantam a divulgação da diversidade das manifestações culturais como editais de produção e circulação de conteúdos.
2.08. Criar metodologias para a produção, publicação e difusão sustentável que se utilize das praticas da cultura digital, resultantes das experiências acumuladas.
2.09. Estabelecer financiamento do governo federal para criação de programas de rádio e tv com protagonismo popular e tradicional para difusão e veiculação em canais públicos.

Eixo 3 – Distribuição de Conteúdos

3.02. Criar polos de distribuição da produção cultural por região do país.
3.05. Criar editais de digitalização de acervos privados em disponibilização de licenças públicas.
3.13. Estabelecer parcerias com coletivos de comunicaçao e pontos de cultura para o registro e divulgação das reuniões dos conselhos municipais e estaduais de cultura.
3.30. Digitalizar do acervo do Minc para acesso universal e gratuito.

3.19. Garantir a difusão da produção artística e cultural junto a Rádios e Tvs públicas, por meio da atuação de Conselhos de Cultura e Comunicação nas esferas estaduais e municipais (instâncias de participação popular).

Eixo 4 – Meios para a Comunicação

4.03. Criar uma rede formada por tvs e rádios comunitárias, para acesso aos conteúdos.
4.13. Articular o MinC junto aos outros órgãos que garanta o uso dos meios e das tecnologias de comunicação para os projetos culturais e sociais.

4.17. Criar infraestrutura popular de rede, de hospedagem, de data “center”, utilizando também o espectro eletromagnético analógico que ficará livre com a transição do sistema digital de tv, assegurando que os espaços populares sejam detentores e desenvolvedores de infraestrutura de rede. Obs;Forte impacto na geração de renda.
4.22. Assegurar, por exemplo, que todos os projetos audiovisuais aprovados pelo Ministério da Cultura e, em especial pela Ancine, contemplem os recursos de acessibilidade, tais como a Audiodescrição para as pessoas com deficiência visual e a legenda e/ ou Libras para o público com deficiência auditiva.
4.47. Viabilizar uma política de acesso à banda larga, prioritariamente aos locais não atendidos pelo mercado nem por outras políticas do governo, como PNBL e cidades digitais.

 Eixo 5 – Comunicação e Protagonismo Social

5.01. Criar e fortalecer ações que garantam a divulgação da diversidade das manifestações culturais como editais de produção e circulação de conteúdos.
5.12. Produzir e valorizar conteúdos que promovam a diversidade étnico-cultural com a participação dos fazedores e mestres da cultura tradicional.

5.14. Criar um edital de concessão de bolsas para comunicadores comunitários ou populares.

5.11. Mapear os grupos culturais tradicionais, criando nestes grupos agentes de comunicação comunitárias habilitados à participação e representação em fóruns e instâncias de discussão e deliberação de políticas públicas de comunicação e cultura.
5.13. Fomentar/criar editais para concessão de bolsas aos Mestres para que comuniquem seus saberes e fazeres.

Eixo 6 – Comunicação e Renda

6.07. Garantir a continuidade dos editais, todos os anos, como política de estado.
6.01. Criar mecanismos para a comercialização de produtos artesanais de pequenos produtores num portal (e-commerce) gerenciada pelos Pontos e Pontões de Cultura. Articular ao portal ações de fomento ao empreendedorismo solidário.
6.04. Destinar a verba publicitária do MinC aos meios de comunicação comunitários e alternativos com comprovada atuação da área (rádios, tvs, jornais de bairro, zines, sites, blogs e perfis em redes sociais).
6.08. Criar um edital específico para povos indígenas produzirem conteúdo cultural em suas próprias línguas.
6.10. Disponibilizar no site de referência do estúdio móvel uma seção para venda e compra, estimulando-se outras formas de acúmulo de crédito para aquisição dos bens culturais, bem como para doação financeira voltada às comunidades envolvidas com o projeto.


EDUCACION COOPERATIVA Y COOPERATIVAS ESCOLARES XVI° ENCACE

Con más de 700 inscriptos se desarrolló el Congreso Cooperativo del Mercosur 2013

El Congreso Cooperativo, que este año trató sobre Educación Cooperativa y Cooperativas Escolares, albergó al  XVIº Encuentro de Consejos de Administración de Cooperativas Escolares. Como cada año, está organizado por el Ministerio de Acción Cooperativa, Mutual, Comercio e Integración y en esta oportunidad con el apoyo de la Confederación de Cooperativa de la República Argentina (COOPERAR), se llevó a cabo el 5 y 6 de noviembre en el Centro de Convenciones del Parque del Conocimiento, Posadas, Misiones.

En el acto de lanzamiento la titular de esa cartera, Fabiola Bianco, recordó que “el año pasado uno de los ejes centrales del desarrollo del Congreso fue el tema del agua y así lo tratamos y a partir de ahí surgió en un encuentro de FACE y trajimos jóvenes de toda la Argentina que fueron parte de ese Congreso maravilloso y que la verdad nos despertó la idea de pensar que nosotros debíamos promover alguna acción especial, especifica, orientada a la conformación de las cooperativas escolares, más allá de que Misiones (el Gobierno) viene trabajando activamente en ello”.

Destacó que en sintonía con inculcar al cooperativismo desde los primeros niveles de escolaridad, la Cámara de Representantes le dio marco legal a la incorporación de la educación cooperativa en la curricula escolar. También rescató el apoyo a la formación de cooperativas escolares para que se sumen a las más de cincuenta ya constituidas en toda la provincia, garantizando por ley su financiamiento con un porcentaje del monto que las cooperativas provinciales deben destinar al Fondo de Educación y Capacitación.

“Con agrado vimos que la cámara de Representantes sancionó la Ley (VI-167) que le agregó elementos a la anterior normativa, porque en realidad nosotros ya teníamos una normativa específica para la conformación de cooperativas escolares y le agregó valor en el sentido de establecer que desde el nivel inicial hasta los niveles terciarios la educación cooperativa forme parte de la curricula y agrega otro elemento importante pues se prevé en un artículo de esta norma que el 30% del excedente a la ayuda o al financiamiento de esas cooperativas escolares que están en la zona de influencia de cada una de esas cooperativas”.

A su turno, el vicegobernador Hugo Passalacqua destacó el rol del cooperativismo en la provincia y afirmó que “si hay algo que está metido en el corazón del misionero es el cooperar; de que el producto es de todos y el trabajo es de todos”.

Luego observó que el cooperativismo “es la visión de un mundo ideal, un mundo ecuménico, un mundo que tenga como norte ser un mundo cooperativo, un mundo de cooperativistas, un mundo que coopere” y remató diciendo “me atrevo a soñar acá frente a ustedes que Misiones también sea una cooperativa de un millón doscientos mil socios. Ese creo que es el norte”.

Acompañaron la presentación el Subsecretario de Cooperativas y Mutuales, Miguel Peroni y el Director de Cooperativas, Daniel Martinez Di Pietro como también el presidente de FERICOOP, Gerardo Banach, porque en el mismo acto también se presentó la 8ª edición de la Feria de Cooperativas (FERICOOP).

Además participaron del acto Roberto Buser, presidente de FEDECOOP; Carlos Gutiérrez, presidente de FEMICAP y Guido Weber, Presidente de FECEM, que son las federaciones que agrupan a las cooperativas de Misiones.

En el Congreso Cooperativo del Mercosur, con la participación activa y comprometida de estas Federaciones y demás entidades hermanas del país y del Mercosur, se trató de reflejar el trabajo y la vocación de todas las organizaciones que se saben parte del Movimiento Cooperativo de la Región.


FERICOOP: producción, arte, industria y comercio

La presentación de la 8ª edición de la Feria de Cooperativas (FERICOOP) estuvo a cargo de su presidente Gerardo Banach. “Venimos en esta oportunidad a hacer un nuevo lanzamiento de esta Feria de Cooperativas que es siempre un espacio que brindamos para todo del quehacer cooperativista, comercial, industrial y de artesanías de toda la región y de nuestra provincia inclusive también de países limítrofes”, dijo el organizador.

Según explicó, la idea de la organización es mostrar todo lo que se hace en las cooperativas e informo que le evento se realizará a partir del día 8 de noviembre a las 9 de la mañana en el predio del Polideportivo Ricardo Balbín, de Leandro N. Alem.

Alem, denominada la "Capital del Cooperativismo" es la cuna de FERICOOP, la que a lo largo de las siete ediciones anteriores logró convertirse en uno de los mayores eventos sociales que tiene esa ciudad.

En relación a las actividades que se desarrollan en el marco del la feria, destacó la reunión plenaria de FEMICAP, charlas y talleres de especialización en el ITEC a cargo  del INAES incluso con .asesoramiento a todas las cooperativas de Misiones en temas contables y legales.

 

Con la consigna de crecer en los valores cooperativos se despidió el Congreso Cooperativo del Mercosur

Con un imponente marco de participantes que permaneció hasta el final de la lectura de las conclusiones de los talleres de trabajo, se despidió el Congreso Cooperativo del Mercosur, que organizó el Ministerio de Acción Cooperativa, Mutual, Comercio e Integración, cuya titular es Fabiola Bianco y que este año contó con el apoyo de la Confederación de Cooperativa de la República Argentina (COOPERAR).

Después de dos jornadas intensas de exposiciones, debates e intercambio de orientadas hacia la educación cooperativa y las cooperativas escolares “lo que hicimos fue sentar las bases de cómo empezar a trabajar con mayor profundidad en la conformación de las cooperativas escolares”, opinó la ministra Fabiola Bianco tras la clausura del Congreso Cooperativo que albergó al XVI° Encuentro de Consejos de Administración de Cooperativas Escolares (ENCASE).

Según la funcionaria, el Congreso dejó la idea cierta de que “tenemos que volver a esa sociedad fundacional, esa sociedad de antes donde los valores eran lo principal. La verdad que si nosotros crecemos en valores y sobre todo crecemos en los valores cooperativos, no tengo ninguna dudad de que esta sociedad va a ser diferente”.

Más adelante la funcionaria afirmó que “nos vamos con muchos insumos para trabajar y el saber que nos queda largo camino por recorrer” y añadió “nosotros en la provincia tenemos una gran ventaja porque tenemos una ley sancionada por la Legislatura que impulsa la enseñanza del cooperativismo desde el nivel inicial y además propicia la conformación de cooperativas escolares, garantizándole financiamiento”, en referencia a las modificaciones al articulado de la Ley 6.165.

Una de esas modificaciones a la norma establece que del 30 % del excedente que las cooperativas deben destinar al Fondo de Educación Cooperativa, el 5% sea para las cooperativas escolares en las zonas de influencias de las entidades de la Economía Social de Misiones.

Ante ese escenario, Bianco consideró que “en nuestra provincia estamos empezando a transitar un nuevo camino” y ejemplificó con “las conclusiones” de una de las expositoras: “hoy estamos formando jóvenes que en el futuro que van a hacer, hombres y mujeres buenos. Esa es, digamos, la sustancia del cooperativismo la solidaridad, el dar la mano y que mejores interlocutores que los jóvenes”.

En esa línea afirmó que esta transmisión de conocimiento que “hoy tenemos la gran responsabilidad de llevar adelante los adultos” atañe tanto al sector público como al privado “porque acá es necesario que el sector publico haga lo que ha hecho o sea, institucionalizar esto y después el otro paso lo tiene que dar el sector privado a través de las mismas cooperativas asumiendo esas grandes responsabilidades que tenemos para adelante que es la formación de los jóvenes”.

Finalmente, a modo de conclusión la ministra Fabiola Bianco consideró que para llevar adelante esta misión aún “hay grandes debates internos que se tienen que dar en el seno de cada cooperativa y que tienen que ver con el gobierno cooperativo, con la ética y con el liderazgo”.

Ente las personalidades que participaron del acto de clausura, se destacó la presencia de Valentín Galeano, presidente del Instituto Nacional de Cooperativismo de Paraguay (INCOOP). A su cargo estuvo la última conferencia del Congreso Cooperativo del Mercosur 2013 y versó sobre la importancia del balance social en las cooperativas en relación con los valores de los principios cooperativos.

 

 

 

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